CONTEC SE REUNE COM BANCO DO BRASIL E CONTESTA MEDIDAS DE REESTRUTURAÇÃO E PROGRAMAS DE DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO

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Na manhã desta quinta-feira (14), a CONTEC através de seus representantes, se reuniu com a administração do Banco do Brasil para debater epropor formas de reverter e/ou minimizar as medidas e os respectivos efeitos danosos ao funcionalismo e à população brasileira, provocados pelo Plano de Reestruturação que prevê o fechamento de 361 unidades, a transformação de 243 agências em Pontos de Atendimento e Planos de Desligamentos de funcionários, além da “desgratificação” de todos os Caixas Executivos Efetivos.

Comissão CONTEC, deixou claro aos representantes do Banco, que não aceita e não medirá esforços para coibir a retirada da gratificação de caixa dos funcionários que exercem a atividadede forma efetiva, pois esses funcionários pautaram a vida financeira com base na atual remuneração e não podem ser surpreendidos com o corte de seusvencimentos e serem colocados em dificuldades financeiras, só porque o Banco quer reduzir despesas a qualquer custo. Na mesma linha, também não medirá esforços para evitar o fechamento de unidades ou redução de seus tamanhos, com prejuízos para a sociedade.

Outra questão rebatida pelos representantes da CONTEC, foi a que determina remoções compulsórias. Nesse ponto, o posicionamento da CONTEC é contrário a qualquer transferência compulsória, especialmente aquelas para unidades que distem mais de 50 km da cidade de origem.

A representação do Banco do Brasil levou as questões para avaliação, registrando que haverá claros em função da reorganização nas agências.

A CONTEC denunciou que há gerentes implantando terror entre o funcionalismo, obrigando a escolherem agências para se inscreverem para transferência. O Banco disse desconhecer esse fato e solicitou que fosse identificado os casos e que medidas seriam tomadas.

Em relação ao fechamento e transformação de agências em postos de serviço, além de deixar claro sua discordância, Comissão da CONTEC colocou o movimento sindical à disposição, para juntos encontrarmos soluções alternativas.

Outro ponto debatido, se relaciona às horas negativas do pessoal do grupo de risco, que segundo o ACT Covid, a compensação em 18 meses, se referia as horas negativas acumuladas até 31/12/2020 e que daí para frente, tal compensação, obedeceria às regras do ACT 2020/2022, que prevê um prazo de seis meses, para liquidação da pendência.

Para os colegas que optarem por aderir a plano de desligamento, a Comissão CONTEC reivindicou o perdão das horas negativas. Objetivando equacionar a questão das horas negativas, a Comissão propôs ainda a prorrogação, com ajustes, do ACT covid. O banco ficou de responder às questões colocadas pela CONTEC.

Em relação ao Plano de Saúde dos colegas oriundos de bancos incorporados, o Banco informou que aquestão que se encontra na esfera judicial e que não haveria espaço para tratar do assunto nos prazos previstos nos planos de desligamento voluntário.

A CONTEC firmou posição da indignação do movimento sindical, em razão dos Planos de Desligamentos não serem democráticos, já que não permitem a adesão de qualquer dos funcionários.

Comissão da CONTEC denuncia queadministradores têm pressionado colegas a aderirem aos planos de desligamentos, inclusive com ameaças veladas de transferências compulsórias.

Por fim, Comissão da CONTEC registrou ao Banco, que discorda da mudança de nomenclatura dos escriturários, visto que toda mudança promovida pela empresa busca onerar os trabalhadores.

As partes agradeceram a participação de todos na reunião solicitada pela CONTEC o banco se comprometeu em levar nossas reivindicações ao Comitê Gestor do Banco do Brasil, com a promessa de uma resposta o mais breve possível.

Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN/CONTEC