EM VIDEOCONFERÊNCIA NA TARDE DESTA SEXTA-FEIRA (24/07), BANCO DO BRASIL SE RECUSA A REVER SEU POSICIONAMENTO E CONFIRMA ORIENTAÇÃO QUE PERMITE CHAMAR COLEGAS QUE RESIDEM COM PESSOAS DO GRUPO DE RISCO PARA TRABALHO PRESENCIAL
Na sequência da entrega da pauta ao Banco do Brasil, realizada na tarde desta sexta-feira (24/07), realizou-se também reunião por videoconferência sobre o comunicado feito pelo Banco, no último dia 21, em que o Banco informou a respeito de orientação aos gestores que permitem que os funcionários com autodeclaração de coabitação possam ser chamados para o trabalho presencial a partir da próxima segunda-feira (27/07), visto que perdem o status de equiparação aos colegas do grupo de risco e passam a ser enquadrados nas formas de trabalho disponíveis.
Na oportunidade, os dirigentes sindicais participantes da reunião ponderaram sobre o equívoco da orientação, especialmente no momento de expansão incontrolada da pandemia, bem como alertaram o Banco que muitos gestores não estão decidindo com acerto, mas cometendo excesso e convocando os autodeclarados para o trabalho presencial a partir da próxima segunda-feira, o que, entendem ser um absurdo, considerando que a maioria das unidades não contam com ventilação adequada, visto que não tem janelas e dependem exclusivamente de ar condicionado. Os dirigentes ponderaram que os autodeclarados podem continuar trabalhando em home office, atendendo virtualmente clientes, que não estão tendo a necessidade de ir às agências, evitando contaminações desnecessárias, e citaram até caso de funcionária com filha cadeirante com problema pulmonar, mas não conseguiram sensibilizar os representantes da empresa. Questionado se o Banco pretende testar os funcionários chamados para o trabalho presencial, o Banco informou que não.
O representante do Banco destacou que as orientações passadas não preveem convocação, mas permitem que os gestores avaliem a necessidade e, se preciso, chamem colegas para trabalho presencial. Diz que houve reuniões com os gestores da rede GEPES e da rede de atendimento.Registra que o comunicado feito no último dia 21 observa o ACT sobre o covid firmado com a CONTEC e que os colegas do grupo de risco não serão chamados para o trabalho presencial. Destaca que orientações passadas aos gestores registra que: “Funcionário com autodeclaração de risco de grupo passa a se enquadrar nas formas de trabalho disponíveis, como os demais funcionários”, não havendo orientações para convocação. Diz que o Banco do Brasil foi o único a abrir a possibilidade de autodeclaração para os que coabitam com pessoas do grupo de risco, equiparando-os com os colegas do grupo de risco – com afastamento de cerca de 13 mil colegas –, no início da pandemia, quando não se sabia muito sobre as medidas de segurança a serem adotadas, que hoje já são mais conhecidas.
Informa que maioria das agências estão trabalhando com o gerente, mais dois funcionários, necessitando do auxílio de mais colegas para darem conta das demandas, dizendo que os ambientes do Banco estão sendo considerados.
Justifica que a decisão é do administrador, recomenda ponderação com o gestor e pede para informar a GEPES onde estiver ocorrendo excessos, a exemplo de convocação.
Agradecemos participação de todos.
Diretoria Executiva da CONTEC