Centrais Sindicais manifestam contra reforma trabalhista

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Oito centrais sindicais fecharam as três faixas da avenida Paulista no sentido Paraíso para protestar contra o desemprego, reforma trabalhista e reforma da Previdência. Segundo as centrais, há atos em outras 13 capitais brasileiras.

O “Dia do Basta”, realizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Nova Central, Intersindical, CPS Conlutas e CGTB (Central Geral dos Trabalhadores dos Brasil), elegeu como principal foco os empresários e a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Em frente ao prédio da federação, sindicalistas se revezaram no microfone para cobrar empregos que seriam gerados com reforma trabalhista.O contrato intermitente foi duramente atacado. Segundo o presidente da UGT, Ricardo Patah, “o trabalho intermitente é análogo a escravidão.”O presidente da CUT, Vagner Freitas, pediu a revogação da reforma trabalhista e a proteção à previdência pública e ao INSS.

O valor da gasolina, do gás e das contas de luz também foi atacado pelos representantes da central. Os manifestantes caminharam até a sede da Petrobras, também na Paulista, para manifestar contra privatização de empresas públicas.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo paralisou a agências da Avenida Paulista. A categoria está em campanha salarial e pede aumento real, renovação da convenção coletiva anterior e dispositivos para proibir as novas formas de contratação criadas com a reforma.  Nesta semana, a Fenaban (Federação Nacional do Bancos) ofereceu a reposição da inflação e não se manifestou sobre cláusulas para barrar o trabalho intermitente e a terceirização.

Miguel Torres, presidente em exercício da Força Sindical, afirmou que as centrais farão um documento com as reivindicações e levarão a todos os sindicatos. “Para que ninguém fale que não sabe o que queremos. Falta emprego, não dá mais para deixar os trabalhadores na rua da amargura.”

Fonte: Bem Paraná

Diretoria Executiva da CONTEC